Primeiro Capítulo: Entrevista inesperada.
- tatianatramontina

- 11 de jan. de 2015
- 3 min de leitura
Hello pessoal!
Vamos dar inicio a uma pequena série chamada "O amor acontece em Nova York".
Espero que gostem, um super beijo! <3

Hanna, uma jovem professora de inglês, 23 anos. Sonhadora? Desde que se conhece por gente. Era uma quinta-feira quando ela levantou da cama e Oswaldo, o porteiro do prédio, bateu em sua porta.
- Bom dia Senhorita - disse ele analisando os trajes de Hanna. - Me desculpe lhe incomodar tão cedo, mas uma mulher passou aqui há alguns minutos e insistiu que eu lhe entregasse esse envelope.
O olhar desconfiado de Hanna percorreu o envelope nas mãos do zelador.
- Ah - disse ela ainda zonza -, claro. Muito obrigada!
Nem fechou a porta e já rasgou o papel. Começou a ler. Era um convite da agência de escolas estrangeiras que havia se inscrito há alguns meses atrás.
- Ai meu Deus! - gritou ela. - Não posso acreditar! MAMÃE!
Dalva, mãe de Hanna, que adorava plantas, estava na sacada do apartamento podando algumas plantas quando a garota berrou.
- Hanna! - disse ela assustada. - Quer me matar do coração menina?
- Mãe adivinha de quem é esta carta!
- Bem, eu ach...
- SIM, DA AGÊNCIA DE ESCOLAS ESTRANGEIRAS!
As duas começaram a pular e a gritar feito loucas, os vizinhos iam até a sacada para ver o que estava acontecendo.
- Então quer dizer que você vai para os "states"? - perguntou a mãe eufórica.
- Bem, creio que preciso fazer uma entrevista antes.
- Então por que estávamos gritando e pulando?
- MAMÃE!
- Oh, me desculpe querida, estou muito feliz por você.
Naquela noite, uma professorinha mal pode dormir.
***
No dia da entrevista, Hanna tremia. Chegava a trocar palavras de tão nervosa.
- Se acalme querida ou morrerá antes que eu - disse Dalva tentando fazê-la rir.
- Isso não seria engraçado, seria?
- Não, seria trágico.
Hanna riu por um segundo.
O edifício o qual a agëncia se localizava era lindo, cheio de fotos e paisagens de outros países. Era tudo o que Hanna queria conhecer, mas só seria possível se a aceitassem na entrevista.
- Senhorita? - chamou uma moça de cabelos loiros presos em um coque e óculos retrö. - O Sr. Bourn a espera.
Hanna arregalou os olhos.
- Está tudo bem querida, vá.
A jovem moça a acompanhou até a sala do diretor da agëncia, fez sinal para entrar e fechou a porta. Podia-se ouvir o coração de Hanna batendo, talvez se escutaria mais que sua voz.
- Hanna Prinkles - disse o diretor virando-se na cadeira -, sente-se.
- O-obrigada! - disse ela sentando-se.
O Sr. Bourn riu.
- Não precisa ficar nervosa, será apenas uma conversa, está bem?
Hanna assentiu.
- Muito bem. Diga-me por qual razão, motivo, circunstäncia você gostaria de viajar?
- Bem - disse ela, respirando fundo -, sempre sonhei em poder morar fora. Sabe, conhecer novos lugares, novas pessoas... Seria simplesmente fantástico.
- Gosta de trabalhar como professora?
- Amo! - disse ela lembrando-se de seus pequeninos.
- Já ouvi ótimas referências sobre você. Talvez seja a pessoa certa para a escola de Nova York que nos procurou.
- Nova York?? Não brinque?! - gritou ela.
Nova York sempre fora seu sonho! E agora estava a um passo de realizá-lo. O Sr. Bourn a encarava.
- Oh, me desculpe, acho que me exaltei um pouco.
- Tudo bem - disse ele rindo - você não é a primeira. Muito bem, há outra garota que também está concorrendo a este cargo. Ligaremos para você caso você seja a escolhida, se não ligarmos, já sabe.
- Claro. Muito obrigada!
Os dois se deram as mãos e Hanna saiu. Agora tudo o que restava era esperar.


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